Indicados para quem busca por aplicações de baixo risco e rentabilidade previsível, os investimentos de renda fixa estão entre os mais populares no Brasil. Eles são emitidos pelo Governo, por instituições financeiras e também por empresas, com o intuito de captar recursos para desenvolver diversas atividades.

Nesses moldes, o investidor empresta seus recursos a um emissor que, ao final do prazo estipulado, devolve o valor investido mais os juros acordados no momento da aplicação. Existem também títulos que realizam o pagamento de juros ao longo da vigência do prazo.

Se você deseja saber mais sobre o assunto e conhecer os tipos de investimentos de renda fixa existentes no mercado, acompanhe este artigo.

Como funciona um investimento de renda fixa


Os investidores nesta modalidade são diversos, incluindo, por exemplo, pessoas físicas, pessoas jurídicas, investidores institucionais e fundos de investimentos. O que não muda são suas características principais: prazo e indexador. Eles podem ser estruturados com três tipos de remuneração. Acompanhe:

Prazos
Como os prazos são estipulados no momento da aquisição dos títulos, você sabe por quanto tempo seu dinheiro ficará aplicado e quais as condições caso queira resgatá-lo antes do vencimento.

Indexadores
Os títulos de renda fixa têm suas rentabilidades definidas de acordo com os seguintes indexadores:

●     CDI (Certificado de Depósito Interbancário): são títulos emitidos por instituições financeiras com o intuito de emprestar dinheiro de uma instituição para outra, em operações que duram apenas um dia útil. A média das taxas diárias compõe esse indexador, que é referência para diversos investimentos do mercado;
●     IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): medido mensalmente pelo IBGE, o índice identifica a variação dos preços em produtos e serviços como alimentação, moradia, educação, transporte, médico, entre outros. Ele é considerado pelo Banco Central como o índice oficial da inflação no país;
●     IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado): medido mensalmente pelo IBRE/FGV, o índice acompanha a variação dos preços para produtores no atacado (60% do índice), para o consumidor final no varejo (30% do índice) e na construção civil (10% do índice).

Tipos de remuneração
Outro fator importante nos investimentos de renda fixa são os tipos de remuneração disponíveis. Antes de escolher os títulos para compor sua carteira, analise com calma o melhor modelo para os seus objetivos. Confira:

●     Prefixados: o rendimento exato do título é conhecido no momento em que a aplicação é feita;
●     Pós-fixados: o indexador é definido no momento da aplicação, e os ganhos variam de acordo com seu desempenho. Normalmente, o indexador utilizado é o CDI;
●     Mistos: neste caso há uma combinação de fatores que compõem o rendimento do título. Parte da remuneração é prefixada e outra parte é pós-fixada, geralmente atrelada ao IPCA ou ao IGP-M.

Produtos de renda fixa


Existem diversos investimentos em renda fixa no mercado financeiro nacional, com objetivos, taxas e prazos distintos. Conheça-os:

Tesouro Direto
É um programa desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3 (Bolsa de Valores do Brasil), que permite que pessoas físicas invistam em Títulos Públicos.

Os recursos captados por meio da modalidade são usados no desenvolvimento de projetos públicos como infraestrutura, educação, saúde e segurança. Existem cinco tipos de títulos do Tesouro Direto:

●     Tesouro Prefixado (LTN): sua taxa é prefixada, com pagamento no vencimento,
●     Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): a taxa também é prefixada, mas são feitos pagamentos semestrais;
●     Tesouro Selic (LFT): indexado à taxa Selic, com pagamento feito no vencimento;
●     Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): a taxa é mista, ou seja, parte dela é prefixada e a outra parte é indexada ao IPCA. O pagamento é feito no vencimento;
●     Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): sua taxa também é mista, mas são feitos pagamentos semestrais aos investidores.

O Tesouro Nacional recompra Títulos Públicos diariamente, garantindo, portanto, liquidez diária para quem investe na modalidade. Nesse caso, o valor pode ser diferente do estipulado, já que a compra é feita a preços de mercado.

A garantia de pagamento é do próprio governo, o que torna a modalidade uma das mais seguras do mercado. O Tesouro Direto tem como um de seus objetivos ser um investimento acessível para a população, por isso suas aplicações começam a partir de R$ 30,00.

CDB
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é emitido por instituições financeiras para captação de recursos destinados ao financiamento das suas atividades. É possível encontrar títulos com duas alternativas diferentes de liquidez: diária e com data de vencimento estipulada. Os CDBs contam com a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) também são lançadas por instituições financeiras, com o intuito de estimular ambos os setores. Esses títulos são isentos de Imposto de Renda e contam com a cobertura do FGC.

CRI e CRA
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são títulos emitidos por empresas securitizadoras, que são vinculadas a operações de crédito de ambos os setores. Os títulos são isentos de Imposto de Renda, mas não possuem garantia do FCG.

Debêntures
São títulos de dívidas emitidos por empresas que buscam financiar projetos e outras aplicações. Quem investe em Debêntures se torna credor da empresa emissora.

Existem também as Debêntures incentivadas, que têm como objetivo o financiamento de projetos de infraestrutura como portos, estradas, aeroportos, pontes e outros.

Elas recebem esse nome porque contam com isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, diferentemente do que ocorre com as Debêntures comuns. As duas modalidades não têm garantia do FGC.

Como funciona o Imposto de Renda


O Imposto de Renda é cobrado de acordo com a tabela regressiva. Portanto, quanto maior o tempo investido, menor é o imposto cobrado. Confira:

●         De 0 até 180 dias: 22,5%;
●         De 181 até 360 dias: 20%;
●         De 361 até 720 dias: 17,5%,
●         Acima de 720: 15%.

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