A última semana de julho será recheada de dados econômicos e corporativos tanto na agenda doméstica, quanto internacional.

Internamente, iremos monitorar a reforma ministerial já anunciada em Brasília, bem como a divulgação de novos dados oficiais de emprego. Além disso, a temporada de balanços ganhará força no país, com os resultados da Vale, Ambev, Santander Brasil e WEG.

Saiba mais:
> Primeiros Passos: Veja nosso e-book para começar na renda variável
> Acompanhe as análises do Safra em nosso canal no Telegram
Baixe o app e abra a sua conta no Safra

No exterior, as atenções estarão concentradas na decisão do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), assim como na divulgação do PIB da maior economia do mundo observado no 2º trimestre.

Outra frente importante para o mercado serão os números reportados pelas gigantes de tecnologia, como Apple, Amazon, Google, Microsoft e Facebook. Veja abaixo o que está no radar para os próximos dias.

Segunda-feira: Resultado da Tesla

O mercado iniciará a semana repercutindo a prévia do PMI calculado pela Markit para o Japão em julho. Já na Alemanha, será divulgado o índice de confiança empresarial do instituto Ifo para o mesmo mês.

Nos Estados Unidos, serão conhecidos novos dados sobre o mercado imobiliário no mês passado, com destaque para as novas moradias vendidas e à venda no país, bem como os preços médios registrados.

No calendário corporativo, iremos conhecer, após o fechamento do mercado, o resultado da TIM Brasil no 2º trimestre. No exterior, também à noite, as atenções se voltam para a Tesla.

Terça-feira: Big tech

No Brasil, iremos monitorar os dados das contas externas em junho. A mediana das expectativas prevê que o saldo em transações correntes, que registram o fluxo de bens, serviços e renda com outros países, fique positivo em US$ 5,4 bilhões.

Nos Estados Unidos, será revelado o levantamento de confiança do consumidor do Conference Board referente ao mês de julho.

Entre os balanços, destaque para Telefônica Brasil, dona da Vivo, e para a CSN. Lá fora, os investidores irão monitorar os números de Apple, Microsoft, Visa e Alphabet, dona do Google.

Quarta-feira: Juros nos EUA

O principal evento da semana deve ser a decisão de política monetária do Fed. A perspectiva é que os estímulos sejam mantidos, mas há cada vez mais expectativas no mercado sobre sinalizações de aperto monetário.

No Brasil, está prevista a divulgação do Caged, com dados de junho sobre o mercado formal de trabalho. O Safra espera criação líquida de 270 mil postos com carteira assinada.

Além disso, será o dia mais carregado da semana na frente empresarial, com relatórios trimestrais de Santander e WEG, antes da abertura dos negócios, e da Vale, depois do fechamento.

Entre os balanços estrangeiros, destaque para Facebook, PayPal, Pfizer e Samsung.

Quinta-feira: PIB dos EUA

O número mais importante será o PIB dos Estados Unidos observado no 2º trimestre. O consenso de mercado avalia que a maior economia do mundo tenha crescido a um ritmo anual de 8,5%.

Internamente, a FGV irá divulgar a leitura do IGP-M em julho. A expectativa do Safra é que o índice, muito utilizado para reajustar contratos no setor imobiliário, avance 0,79% ante junho.

Iremos acompanhar ainda os dados fiscais do Brasil em junho. A mediana das projeções prevê déficit primário em torno de R$ 70 bilhões, considerando as contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central).

Além disso, teremos os números da Ambev pela manhã. No exterior, o foco recairá sobre os balanços de Amazon, Mastercard e Nestlé.

Sexta-feira: Desemprego até maio

O destaque do dia no exterior deve ser o PIB verificado na Zona do Euro no 2º trimestre. O consenso de mercado prevê alta de 1,5% contra os primeiros três meses do ano. Será anunciada ainda a prévia da inflação por lá no mês de julho.

No Brasil, o IBGE irá divulgar a Pnad Contínua, revelando a taxa de desemprego do país nos três meses até maio. O Safra projeta recuo para 14,5%.

Nos Estados Unidos, o mercado irá monitorar a leitura do índice PCE em junho. O Safra estima alta de 0,6% ante maio e de 4,1% em 12 meses. Excluindo itens considerados mais voláteis, os avanços devem ser de 0,7% e de 3,8%, respectivamente.

Lembrando que o núcleo desse índice é a medida de inflação preferida pelo Fed para balizar a política monetária.

Na agenda corporativa doméstica, teremos o balanço da Usiminas. No exterior, da Caterpillar e Procter & Gamble.